terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Desplugado

O meu silêncio é o meu tempo de recomeço e reencontro comigo mesmo. Não pense que não ligo mais pra ti. Apenas não sei se devo. Há muitas coisas que não foram ditas e o tempo parece ser sempre um velho e audacioso inimigo. Pensei em tudo que me disse. Pensei em tudo que não disse. E pensei em suas atitudes e gestos. Pouca coisa ficou clara. Ou talvez aidna mais confusa. Eu sei que falo muito. Mas sei também que faço o que tenho que fazer. E jamais será preciso por em palavras o meu amor e dedicação. Tenho decido ficar calado. Estou dando um tempo em tudo. Porque agora que estou olhando mais pra mim. Me sinto perdido. Me sinto ainda mais sozinho. Desplugado!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Medo de não precisarem mais de mim...

Como já disse só entra na minha vida as pessoas que verdadeiramente amo. E só amarei aquelas que admiro. Sempre dei e ainda dou muita importância aos amigos. Sempre fui muito prestativo e estava sempre lá pro que der e vier. Bastavam me mandar um sinal ou aviso. Mas como saber se minha presença e disposição será precisa se parecemos estar distantes? Hoje já não tenho mais medo de não precisarem de mim. Todos sempre acham o caminho e levantam sozinhos. Esta é a mais pura verdade. E fico me perguntando se tanta dedicação e disposição eram tão necessárias? Estou perdido porque já não sei se precisam de mim. Já não sei se minha presença é fundamental. Gostaria que sim. E ainda sim sei que pensar em tudo isso é o mais puro egoísmo. Não sou perfeito e me permito sim ser ciumento com quem amo e admiro. É difícil ver um amigo sofrer e não poder dizer ou fazer algo para fazer o sofrimento parar. Por muito tempo pensei que a melhor forma seria estar por perto. Contudo por muitas vezes aparecia sempre um outro alguém para resolver tudo, e ai surgia aquele sentimento de não ser mais tão necessário. De não fazer mais diferença! Então, nos último tempos tenho me perguntado onde e quando preciso estar disponível. Ora, por que se alguém que amamos precisa de nós precisamos sim estar disposto a fazer de tudo para ajudar. Quase sempre me sinto sozinho. E isso pe uma constante em minha vida. E também começo a pensar: e Eu? Quando é que vou ter alguém tão dedicado e prestativo como eu? Também quer ser protegido. Entretanto, talvez essa não seja a minha essência. Posso até me tornar uma bela borboleta e querer voar pra longe. Mas sempre existirá uma largata incansavelmente prestativa. A essência será a mesma e no fundo não vou mudar. Contudo parece ter ficado difícil saber onde e quando serei preciso... não há mais sinal... nem aviso. Será que das outras vezes houve? Será que sempre estive onde não fui chamado??? Porque é assim que me sinto.